A mais recente jaqueta lançada pela Patagonia, é o agasalho mais quente na história da marca. Além disso, a nova jaqueta à prova de vento e água é composta de resíduos plásticos retirados dos oceanos.
O investimento de US$ 899 é recompensado por um produto resistente e durável. “Se você comprar esta jaqueta, não queremos vê-lo novamente por uma década”, brinca Mark Little, diretor global de produtos de roupas masculinas para atividades ao ar livre da Patagonia. “Estamos comprometidos em construir peças atemporais que durarão muito tempo, tanto do ponto de vista da durabilidade, mas também do ponto de vista do estilo”, complementa Little.
A Bionic é parceira da Patagonia no projeto. Nesse sentido, a empresa envia equipes para recolher o lixo e depois transforma-o em tecidos Gore-Tex de alto desempenho. De acordo com Tim Coombs, cofundador da Bionic, esse processo é muito mais complicado do que usar plástico coletado em lixeiras tradicionais para reciclagem. Os materiais coletados são afetados pela sujeira, chuva e sal que degradam o plástico.
Fundada em 2009, a Bionic atua em litorais da América Central e da Ásia, onde há muito plástico que chega à costa. Além da questão sustentável do projeto, a Patagonia também valoriza a contribuição social da a Bionic. Nesse sentido, a empresa contrata comunidades locais para ajudar a recolher estas garrafas e depois leva estes montes de plástico para as suas instalações de recuperação e triagem em Cóbano, Costa Rica. Ou seja, a Bionic não só oferece infraestruturas para a gestão de resíduos, como emprega pessoas nas comunidades costeiras.
Por último, não menos importante, a jaqueta não contém “produto químico para sempre”, que é altamente tóxico e nunca se decompõe no meio ambiente ou no corpo humano. Historicamente, marcas como Gore-Tex, empresa de ciência de materiais conhecida por criar tecidos para vestuário exterior e também parceira no desenvolvimento da nova jaqueta, usaram esses produtos químicos nos laminados de agasalhos para fazê-los repelir a água. A Patagônia tem incentivado a Gore-Tex a testar e criar protótipos de produtos químicos alternativos que não incluam esses produtos químicos tóxicos. Agora, a Gore-Tex desenvolveu uma nova membrana chamada polietileno expandido (ou ePE), que é livre desses produtos químicos, mas ainda tem o mesmo desempenho, de acordo com a Fast Company,
Fonte: Fast Company