Transformação Digital ou Reprogramação do Nosso Pessoal?

ACERTANDO O FOCO DO QUE VAI TRANSFORMAR O MUNDO

Os caras da Singularity University estão clamando que o mundo vai passar por uma transformação exponencial. Dos 6D’s da curva a gente fala outro dia. Exponencial é uma curva que começa reta e depois sobe até o topo do mundo de um jeito que não dá tempo de prever.

Disso se originou a expressão Transformação Digital. Só se fala nisso. Os menos bobos já perceberam que antes da digital vem a humana para garantir que todos os que vão promover e usar a digital se capacitem e encorajem a embarcar nesse Hyperloop conceitual que vai moldar o mundo.

Eu, singelamente, chamei essa outra transformação de reprogramação do nosso pessoal.  Sem ela não haverá chance da digital emplacar.

Aí me lembrei de uma coisa muito simples. A curva de aprendizagem pedagógica é a que representa o aprendizado adquirido pela primeira vez. Com disco rígido limpo. Ou solid state drive, você decide. Ela é, há décadas, representada por uma curva exponencial.

Aprender é demorado. Muito. Leva tempo para produzir resultados. Deixa a sensação de que nada está evoluindo por um bom tempo. É isso que provoca a desistência de tanta gente de aprender o novo. Com línguas é assim, com cozinhar é assim. Com tudo. Demooooora. A curva de aprendizado tem a ver com parada de ônibus.

Quanto mais demora mais está perto do ônibus chegar. Se você então, estiver aprendendo pela primeira vez, paciência ativa, faça tudo o que em que ser feito para aprender. E não desista até começar a ter resultados. Depois que começar, não pare para que os resultados cheguem no nível máximo que o seu potencial permitir gerar.

E a gente se esquece de que, no tema digital, as pessoas têm que aprender uma coisa nova todo dia. Demora.

Mais do que isso! O aprendizado digital não é apenas pedagógico. Ele é andragógico. Afinal, se espera que quem já sabia alguma coisa, desaprenda o que sabia para aprender o novo, de novo. Em ciclos que demoooooram. Só vou ensinar uma coisa que aprendi com um amigo meu do ITA, Oseas Heckert. Andragógico é um termo errado para ensino do adulto. Andro é prefixo para designar o gênero masculino. Então tem que ser antropogógico. Antrhopos tem a ver com o gênero humano. Todos.

Antropogogia é reeducar os humanos permanentemente, em qualquer período de seu desenvolvimento. A nova era, que não é de mudança de cultura, mas de cultura de mudança requer essa atitude.  

Aprender a vida toda, o tempo todo.

A curva é duplamente complexa. Para que haja o novo aprendizado, há que haver antes o desaprendizado. A limpeza do disco. E isso requer muita coragem. Abnegação. Desprendimento. . As pessoas não querem desaprender o que levaram tanto tempo para aprender. Exemplo clássico é a lixeira do Windows. Você joga fora. Só que não. Fica ali. Vai que você se arrepende. No nosso caso, vamos pensar que há uma maneira menos radical de ajudar alguém a aprender coisas novas.

Algumas pessoas praticam o MAIS, conjunção aditiva. . Entendem que se tiverem menos apego ao que as fez evoluírem até aqui, farão outro ciclo de evolução. Mas as pessoas MAS, conjunção adversativa, resistem. O que eu sei me levou até onde cheguei e como não sei onde posso chegar com o que vou aprender fico com o que aprendi.

Aí vêm os processos de ameaça aos que resistem. Claro, ameaçados eles paralisam. E aí resistem mais. Qualquer processo de mudança tem que ser movido por desafios. Desafios acelerados por exemplos formadores e encorajadores da liderança para serem seguidos. Voltamos para o MAIS. Em qualquer situação, ao invés de se tentar mudar alguém, o mais efetivo é prover as pessoas de novas competências que elas possam adicionar ao que já sabem para fazer melhor. Com o tempo elas vão adotar os novos conhecimentos no dia a dia e se tornarem vetores da nova realidade.

Então, como o Simon Sinek adora dizer, não diga apenas o que fazer. Diga o porquê e o como. E se você quiser acrescentar o que eu costumo acrescentar ao que o Simon diz, deixe claro o pra quê essa transformação vai ser útil. Mais do que sair do status quo é criar novas frentes de atuação que vão valorizar a vida pessoal e profissional de quem adicionar o digital na sua vida. Nada fanático, mas consciente e construtivo. Ambiciosamente, através de uma causa na qual todos possam praticar seus propósitos. Reprogramação é isso.

Dessa forma o sentimento que vai alicerçar todo o processo de mudança é de confiança. A confiança é a base para que todos se sintam esperançosos de que eles farão parte do novo mundo se se esforçarem.

Acho que tudo isso começou na minha vida na sala do Hélio Pêgas, um líder maravilhoso que eu tive na Johnson & Johnson, que me patrocinou a maior mudança da minha vida: me tirou da fábrica da J&J e me levou para vendas. Na matriz. Me bancou para fazer o CEAG da FGV. Passei de “fabril” a administrador sob os auspícios do Don Hélio como a gente o chamava. Ele era nobre. E o motivo secundário de falar disso, na sala dele tinha um quadro com a foto de um macaco intrigado e a frase: Agora que eu aprendi as respostas, mudaram as perguntas.

Se há quase quarenta anos atrás era assim você vai resistir a essa verdade agora?

Mudaram as perguntas: É transformação digital? A resposta, é reprogramação pessoal! Do nosso pessoal. Ajude seu time. Seja exemplo. Inspire. Aí mais do que confiança eles vão ter torcida a favor do seu projeto.

Papo de maluco? Sim, pela equipe e pelo Cliente.

 

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Até a próxima,

Edmour Saiani

 

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