Os novos Shoppings de Corpo e Alma. Condomínio ou Comunidade?

Eu acredito no potencial das pessoas para encontrarmos novas formas para repensarmos os negócios. Desafiador, trabalhoso, nada simples e sensacional.

Sou privilegiada com a proximidade e também poder olhar o negócio Shopping Center por diversas perspectivas: das pessoas que estão lá no trabalho diário em diversas localidades e administrações diferentes.

Não tenho dúvida do que o que vai morrer é o antigo modelo onde cada um está de um lado da mesa e olhando só para os seus interesses. O novo modelo vai surgir da disponibilidade do diálogo entre toda a comunidade do Shopping: incorporadora, administração, lojistas, parceiros, fornecedores, clientes, comunidade do entorno.

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Os shoppings vão encontrar um novo jeito de se relacionar com mais interdependência, colaboração e desenvolvendo cada vez mais formas de aproveitar deste mundo compartilhado.

O corpo

Shoppings Centers tem se transformado em lugares mais atraentes, confortáveis para oferecer a melhor experiência para seus clientes.

O digital está trazendo o que acontecia fora dos shoppings para dentro dele. Estamos integrando mundos dentro de um espaço que é polo de conveniência, design, entretenimento, educação e que precisa pulsar tudo isso com uma atitude incrivelmente diferente do usual.

A alma

O atendimento é a alma que precisa da alma das pessoas que entregam tudo que o Shopping Center oferece.

Como juntar o corpo e a alma?

Um dos grandes desafios dos Shoppings é na relação e atendimento aos lojistas. Ainda há um “ranço” de que o shopping é um condomínio. Onde todos criticam o síndico, odeiam as reuniões e acham que a taxa é sempre injusta e mal administrada.

Segundo a Wikipédia…

condomínio (em latimcondominium) ocorre quando existe um domínio de mais de uma pessoa simultaneamente de um determinado bem, ou partes de um bem.

comunidade (do termo latino communitate) é um grupo de indivíduos que compartilham algo.[1] O termo costuma ser empregado tanto na ecologia como na sociologia.

Do ponto de vista da ecologia, comunidade – também chamada biocenose – é a totalidade dos organismos vivos que fazem parte do mesmo ecossistema e interagem entre si.

O shopping é um ecossistema vivo!

Está mais do que na hora das relações nos condomínios mudarem e nos shoppings também. Não pode ser um lugar onde tem um lado que faz tudo e os demais criticam. Quem faz tudo tem o “poder” e não dialoga e os demais ganham o poder para reclamar, culpar e se isentarem da responsabilidade de criar um ambiente que seja melhor para todos.

Para sair de condomínio e virar comunidade a relação precisa ser mais co-criada, corresponsável e de companheirismo. Outro dia ouvi um líder de uma comunidade falar isso. Achei forte a palavra companheirismo para o contexto e aí ele me explicou:

“Companheiro é quem anda junto, mesmo que discorde. Caminha ao seu lado, discordando ou concordando, mas os dois sabem que querem melhorar”.

Por isso em Shoppings também não cabem mais terceiros, precisamos de parceiros que que queiram caminhar juntos, que não estejam só defendendo um contrato e sim ajudando a construir um lugar sustentável em todos os sentidos.

Levar cultura de atendimento para este segmento, com colaboradores, parceiros e lojistas é oxigenar e ativar o melhor das pessoas em cada ponto de contato. Reconectá-las ao sentido do que é comum com empatia e integração para que seja um lugar onde todos queiram investir, trabalhar, estar e consumir: um Shopping de Corpo e Alma.

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