E-commerce brasileiro e o que as grandes varejistas estão fazendo

Sem dúvida o e-commerce é o futuro do comércio varejista. Durante o ano de 2020, marcado pela pandemia do coronavírus, grande parte dos consumidores evitaram as lojas físicas. A resposta das gigantes do e-commerce brasileiro é o alto investimento em logística e aplicativos.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Movimento Compre&Confie em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce brasileiro faturou 56,8% a mais nos cinco primeiros meses de 2020 em comparação com 2019.

Dentre os setores com variações de crescimento mais expressivos estão Beleza e Perfumaria, que apurou alta de 107,4%; Móveis, com alta de 94,4%; e Eletroportáteis, com 85,7%, reforçando assim os novos hábitos de consumo dos brasileiros durante a pandemia.  Destacam-se também, o desempenho das categorias: Eletrônicos, com alta de 68,4%, e Esporte e Lazer com 66,8%.

Um dos principais atrativos para os consumidores que compram através do e-commerce é o tempo de entrega. Segundo a Global Web Index, 28% dos clientes optam por empresas que entregam no mesmo dia ou no dia seguinte. Com o objetivo de encurtar a distância com seus clientes e diminuir o tempo de entrega de produtos, gigantes do e-commerce brasileiro como: MercadoLivre, B2W, Via Varejo e Amazon anunciaram a abertura de novos centros de distribuição em diferentes regiões do país.

No mesmo sentido, outra iniciativa é a integração entre loja física e minicentros de distribuição. “Quem saiu na frente nessa corrida da integração foi o Magazine Luiza — que já tem todas as suas mais de 1,2 mil lojas atuando como minicentros de distribuição do e-commerce”. Para os varejistas que não tem loja física, como o Mercado Livre, a solução encontrada é criar parceria com lojas locais para estocar produtos. O Mercado Livre conta com uma rede de mais 1,3 mil lojas.

Além do investimento em logística, também é muito forte entre os principais varejistas de e-commerce o investimento em superapps, um aplicativo que agregue o maior número de serviços e compras.

Com o objetivo de atrair e manter os clientes, os investimentos são voltados para sistemas de de cashback e assinatura de produtos. Outra estratégia muito comum, é o desconto exclusivo para compras através do aplicativo, fazendo com isso com que o usuário baixe o app e comece a interagir com a marca desta forma.

 

Fonte: Infomoney e Mercado e Consumo

Imagem: Freepik

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