A Levi’s lançou, em comemoração aos seus 150 anos, o seu primeiro par do clássico jeans 501 em uma versão feita à base de plantas. O Plant-Based 501 é fabricado com 97% de materiais à base de plantas, uma manifestação concreta do compromisso da empresa em reduzir sua pegada ambiental e estabelecer um exemplo para a indústria da moda global.
Sustentabilidade nos detalhes
O coração do Plant-Based 501 é o algodão 100% orgânico, cultivado de acordo com o rigoroso padrão OCS (Organic Cotton Standard). Isso garante que o algodão utilizado não contenha pesticidas sintéticos, contribuindo para a saúde do solo, dos agricultores e do meio ambiente. Além disso, o padrão OCS também abrange um controle cuidadoso da quantidade de água usada no processo de cultivo.
Com exceção da linha de costura, etiqueta de cuidados e acabamentos de metal, todos os componentes são de fontes vegetais. Uma das mudanças mais visíveis é a substituição da etiqueta traseira de couro por uma alternativa 100% baseada em materiais biológicos e livre de plástico. A etiqueta apresenta o texto “à base de plantas” e uma pequena folha verde.
O jeans à base de plantas mantém a tradicional coloração ‘blue jeans’ da Levi’s, no entanto o tecido ecológico é tingido com corantes e pigmentos naturais fornecidos pela empresa Stony Creek Colors, localizada no Tennessee, EUA. Com isso o produto ganha um toque de autenticidade, além de reduzir a dependência de corantes sintéticos prejudiciais ao meio ambiente.
De acordo com a Época Negócios, a Levi’s diz acreditar que os jeans Plant-Based 501 são um catalisador para mudanças na indústria da moda. “À medida que as marcas se esforçam para reduzir a dependência de materiais sintéticos derivados de combustíveis fósseis, a silhueta ecológica mostra como a sustentabilidade e o estilo podem coexistir”.
Dessa forma, além do Plant-Based 501, a Levi’s lançou outros dois modelos sustentáveis: o Selvedge 501, que incorpora uma mistura de cânhamo e algodão, e o Circular 501, confeccionado a partir de uma combinação de algodão orgânico e fibra circulose.
Fonte: Época Negócios Imagem
