Disney anunciou uma grande reorganização em suas divisões de conteúdo e streaming. Desde o início da pandemia, devido ao fechamento dos parques temáticos e pausa nos cruzeiros, considerados sua principal fonte de renda, as ações da Disney sofreram desvalorização de 15%. No entanto, após a divulgação da reorganização, as ações do conglomerado subiram 5% no final do pregão do dia 12 de outubro.
Com o objetivo de acelerar o crescimento do Disney+ e de outros serviços de streaming, a nova divisão, chamada “Distribuição de Mídia e Entretenimento”, será responsável pela monetização e distribuição de todo o conteúdo da Disney e de todas as operações de streaming. Já a criação do conteúdo será delegada a três grupos distintos: Estúdios, Entretenimento Geral e Esportes. As mudanças estão planejadas para entrar em vigor durante o primeiro trimestre fiscal de 2021.
De acordo com Bob Chapek, CEO da Disney: “Essa reorganização irá acelerar nosso crescimento no dinâmico espaço direto ao consumidor, que é a chave para o futuro de nossa empresa. A nova estrutura organizacional, com criação de conteúdo distinta da distribuição, nos permitirá ser mais eficazes e ágeis na criação do que os consumidores mais desejam e no fornecimento da maneira que eles preferem consumir”.
A reorganização acontece um pouco mais de um ano após o lançamento do serviço de streaming Disney+ que aconteceu em novembro de 2019. A Disney, reconhecida pela experiência que proporciona aos seus clientes, conseguiu atrair mais de 100 milhões de clientes no mundo para os serviços Disney+, Hulu e ESPN+.
Fonte: Tech Crunch, Canal Tech e Forbes
Imagem: Infomoney