Time. O caminho de volta

Aos poucos, a pandemia dá lugar a uma situação, ainda não definida, no mundo em que vivemos. A vida real está mais perto de ganhar uma nova forma. Não definitiva.

Precisamos nos adaptar a essa nova vida e nos preparar para a volta com o maior afinco possível. Algumas coisas vão nos ajudar. Muito. Hoje vou falar de Time.

 

Time

Passada a pandemia, uma avaliação: O time que eu tenho na volta é o melhor que eu poderia ter? Todas as pessoas do time são muito boas ou estão no caminho de serem? Se a resposta for sim, siga em frente, se a resposta for não, aja. Se você tem apenas 20% do seu time muito bom está sendo prejudicado pelos 80% que não são. Ainda dá tempo de agir. Os não muito bons se dividem nos que estão se desenvolvendo ou aqueles que chegaram no limite de competência. Para esses últimos uma demissão honrada é a única solução. Mesmo que atrasada. Para os que ainda estão se desenvolvendo, investimento em treinamento e acompanhamento são vitais. Sem parar.

O problema é que muitos líderes investem na reposição dos que saem no modelo convencional – um sai e eu contrato outro às pressas para repor.

Ao invés de agir assim, para construir uma equipe competente o processo mais eficaz é ter pessoas em formação dentro do time.

Por exemplo, tenho um time de 6 pessoas. Que tal ter 7? 6 jogando no time titular e um sendo preparado para assumir a posição de alguém do time titular que tenha que ser substituído?

Todas as vezes que eu falo disso com algum executivo a resposta é: mas isso é custo adicional!

Ledo engano. Custo é você ficar substituindo quem sai por alguém contratado às pressas, que é o modelo mais retrógrado que se pode praticar.

O custo de alguém contratado às pressas é ter alguém sem perspectiva de desempenhar bem pelo tempo que estiver trabalhando. E o final deste modus operandi é uma demissão, ou pior ainda, a manutenção desta pessoa no time, mesmo com baixo desempenho.

Com alguém sendo preparado você pode testar caráter, capacitar com tempo hábil para que o entrante tenha todas as informações sobre a função que irá exercer. Um benefício adicional é que ninguém do time titular vai se sentir insubstituível.

O sucesso na volta depende primeiramente de se o seu Time pode dar o retorno em execução, atendimento e vendas que sua marca pode ter. Não basta planejar.

Minha sugestão é: tente. Pratique começando  por uma área da sua empresa. Pode ser uma loja ou um departamento interno. Meça os resultados. E, depois que se convencer, expanda para outras áreas. Torne essa prática uma filosofia de construção de time. Sua marca só tem a ganhar.

 

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2 Comentários

  • Walter Sande

    Meu querido Edmour, amigo de longa data! Essa sua visão sobre equipes é absolutamente racional, e realmente deveria ser implementada por todas as empresas. Porém, parte do pressuposto de que as equipes NÃO SÃO ótimas. E sabemos que as empresas por aí realmente não têm equipes de trabalho excelentes.
    No limite, depois de algum tempo praticando esse modo de construir e manter equipes, você vai ter um grupo excelente e alguém “na reserva”, pronto para entrar no time quando necessário. Todos sabendo que não são insubstituíveis e que há alguém pronto para entrar, realmente pode manter o time ligado, mas impõe o desafio à liderança de manter as condições do clima organizacional favorável. Mas se todos estiverem bem, ligados, no máximo de sua competência, entregando os resultados e apresentando soluções para situações novas, enfim, sendo excelentes, o “reserva” somente vai permanecer “no banco” se vislumbrar alguma possibilidade de vir a ser titular algum dia – e esse dia não pode estar muito longe no seu horizonte de expectativas. Isso impõe à empresa uma necessidade de expansão de suas atividades, gerando necessidade de mais pessoas na operação, o que é realidade dentro de alguns fatores. Isso viria a permitir manter esse modo de gestão de equipes, pela contratação de mais “reservas”, mas alimenta a necessidade de crescer sem parar.
    Alternativamente, isso pode trazer como consequência a adoção de uma postura de desenvolvimento de pessoas para além das fronteiras da organização. As perdas de pessoal não apenas serão inevitáveis como passarão a ser incentivadas, de maneira que elas alcancem voos mais longínquos do que as “paredes” daquela organização podem permitir, por sua natureza. A organização terá que conviver com essa posição de “rota de passagem” de histórias de desenvolvimento pessoal. O que não é ruim, ao contrário!
    Grande abraço!!!

    • Excelente comentário Walter. Se elas pelo menos tentarem vai ser muito bom para aprenderem. Abraço enorme.

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